A Lei 14.126/21 estabeleceu que a visão monocular é classificada como deficiência sensorial do tipo visual para todos os efeitos legais. Tal regra repercutiu na esfera previdenciária, haja vista que garantiu novos direitos às pessoas acometidas por visão monocular.
Previdenciário
O Superior Tribunal de Justiça decidiu pela aplicação das regras do Código de Defesa do Consumidor em processo no qual se discute a manutenção de empregado demitido em plano de saúde contratado na modalidade por adesão, mas patrocinado em parte pelo empregador.
O Tribunal Regional Federal da 4ª Região reconheceu o direito de um jovem com deficiência congênita nas mãos a percepção do Benefício Assistencial (BPC/LOAS).
Uma segurada rural, trabalhadora em regime de economia familiar, ajuizou ação contra o INSS postulando a concessão de salário-maternidade, negado na via administrativa sob o argumento de que não haviam sido preenchidos os requisitos para a concessão do benefício.
Um segurado, que exerceu a atividade de promotor de vendas, pelo período de 2012 a 2019 e foi acometido de lesões na coluna em decorrência do trabalho, teve o direito ao auxílio-acidente acidentário reconhecido pela Vara de Acidentes do Trabalho de Porto Alegre.
INSS é condenado a indenizar segurado após sucessivas interrupções no benefício de aposentadoria
O Tribunal Regional Federal da 3ª Região entendeu que as sucessivas interrupções no pagamento do benefício previdenciário de aposentadoria ultrapassa a esfera econômica e patrimonial, mantendo a condenação do INSS ao pagamento de danos morais ao segurado, majorando o valor da indenização para R$30 mil.
A 6° Turma do Tribunal Regional Federal da 4° Região (TRF4) determinou que o INSS deve reativar o Benefício Assistencial (BPC/LOAS) de um idoso após cessação sem prévio aviso.
Possibilidade de complementação das contribuições previdenciárias após o óbito do segurado
A Turma Nacional de Uniformização julgou procedente o Tema nº286, o qual trata sobre a possibilidade de complementação das contribuições previdenciárias do segurado falecido que contribuía na condição de baixa renda, na alíquota de 5% do salário mínimo e não teve tais contribuições validadas após o óbito.
O Tribunal Regional Federal da 1ª Região determinou que o INSS deve manter o benefício por incapacidade temporária (auxílio-doença) de uma segurada com artrodiscopatia lombar e doença degenerativa até a realização de nova perícia médica.
INSS altera regras para atendimento
O Instituto Nacional do Seguro Social publicou, no dia 29.06.2022, a portaria nº1.027/22 no Diário Oficial da União, alterando as regras de atendimento nas agências da Previdência Social.